terça-feira, 11 de maio de 2010

FUDIDO


O álcool, a televisão ligada na madrugada

As noitadas, domingueiras embriagadas

Infrações constantes e a galera da pesada

Segundas perdidas, assustadas, ressacadas

Uma era envenenada e o futuro é nada

Nem tenho me perguntado...





Nem tenho me perguntado

Se faço certo ou errado

Fico pensando o que fez

Tio Arthurzinho

Beber a vida na barraca

Se acabar de vez

Tá tudo parado:

Meu mundo desequilibrado

Sem beijos retribuídos

Ou felicidade para todo lado

Novamente preso

Na tristeza dos outros

Na lerdeza para transmutar

O soporífero em despertar