quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O TRAPICHE ESTÁ ABANDONADO

TRECHO DA RUA ARY PITOMBO QUE DÁ ACESSO À PRAIA FOI FECHADO PELA PREFEITURA; ENTULHO E LIXÃO NA JOSÉ ALVES BARBOSA A CÉU ABERTO; BARRACA DA ORLA QUE NUNCA RECEBEU ILUMINAÇÃO FOI DEPENADA; O CALÇADÃO QUEBRADO JÁ FEZ SEU TERCEIRO ANIVERSÁRIO DE DESCASO. O QUE MAIS ESTÁ FALTANDO?

MORADORES DA ARY PITOMBO PERDEM TRECHO DE RUA

Isso eu nunca tinha visto. No cruzamento da rua Ary Pitombo com a rua José Alves Barbosa a Prefeitura simplismente fechou o acesso à praia. Os moradores agora têm que usar as ruas paralelas para sairem de casa em direção ao Sobral. Veja bem: você compra uma casa numa rua que dá acesso à praia; certo dia alguém decide que o trecho que leva ao corredor de transporte e ao lazer da população não vai mais existir. Na administração anterior , quando a rua era de barro, havia um problema de saneamento no local. Devia ser sério pois o vazamento nunca foi sanado. Resultado: o mato foi tomando conta, o local virou um lixão e, quando a atual administração foi fazer o calçamento, resolveu aniquilar a passagem para a praia. O tal trecho da rua agora virou um espaço a mais na construção do residencial à beira mar que, dizem, vai absorver a Favela de Jaraguá. Mas, foi feita alguma pesquisa com os moradores? As mudanças foram feitas à despeito da opinião deles? E porque eles não se pronunciam? Eu, heim...

PARTE DA RUA JOSÉ ALVES BARBOSA VIRA LIXÃO

A um quarteirão do mar, na rua José Alves Barbosa, nos fundos de um quarteirão de casas, um lixão a céu aberto. Gatos mortos, cachorros mortos, urubus sobrevoando o local e toda a ordem de escatologia pode se encontrar no local. De absorventes femininos a restos de comida azeda. É certo que a Prefeitura limpa eventualmente mas rua é lugar de passar carros e não é depósito de lixo e entulhos nem de promoção de doenças .

CALÇADÃO QUEBRADO: ANIVERSÁRIO DE 3 ANOS DE DESCASO

Exatamente em frente a rua Lavenaire Machado, situada entre o Tribunal de Contas da União e ao Sindifisco, está lá o calçadão quebrado. Isso há mais de três anos. Só queria informar que no Trapiche as pessoas também fazem cooper - não é só na Ponta Verde e Pajuçara. Os desportistas têm que invadir a ciclovia para poder fazer seus exercícios. Um banco inteiro também caiu com a força da maré. Era o local onde os moradores e os surfistas, eis que alí é um point antigo para se pegar boas ondas, sentavam-se para ver o mar. Agora não sentam mais. É proibido. Há mais de três anos. Lamentável.

ÚNICA BARRACA DA ORLA NUNCA RECEBEU ILUMINAÇÃO E NUNCA FUNCIONOU

A única barraca da orla do Trapiche que foi construída na revitalização da Assis Chateaubriand nunca funcionou. Isso porque a prefeitura não interessou-se em fazer a ligação elétrica do local inviabilizando qualquer projeto de se ganhar dinheiro no espaço. Quem saiu perdendo foi o consumidor esbaforido de calor no final de semana que tem que andar quilômetros até o Pontal para sentar-se numa barraca que não seja de ambulante. Diga-se de passagem que a obra foi construída no final da administração do governo Katia-Sexta. Será que a falta de interesse era para que o local não desse mesmo certo?
Os equipamentos de cozinha como balcões e torneiras foram roubados.
Os banheiros foram depredados, os vasos sanitários, arrancados. Mesmo assim ainda são usados. O mau cheiro é insuportável. As escadas que dão para o mirante dos salva-vidas estão enferrujadas e ao invés de salva-vidas ficam desocupados.
Uma das placas de inauguração não existe mais e a outra está quebrada